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Cidade na Nova Zelândia tem 0,8% de desemprego e busca profissionais de TI
15.03.2019
Queenstown – A cidade de Queenstown, na Nova Zelândia, possui belas paisagens naturais e diversas atrações, dos esportes radicais até os espaços de beleza e relaxamento. Para dar conta da explosão do turismo, porém, a região começa a buscar especialistas do mundo todo que tragam eficiência por meio de tecnologia.
Cerca de 200 oportunidades devem ser abertas em breve, segundo estimativas da agência de promoção regional Study Queenstown. Os profissionais, que devem ter qualificações como inteligência artificial e tecnologia da informação, irão trabalhar com aplicações à indústria de turismo, principal fonte disparada de renda para a cidade.
“Esse interesse surgiu a partir de um questionamento sobre como nós poderíamos fazer um turismo único, no lugar de replicar modelos vistos em outras cidades”, afirma Aaron Halstead, gerente da agência. “Há toda uma estrutura por trás da fachada dos serviços turísticos. ”
Queenstown possui cerca de 30 mil habitantes e é uma cidade pequena, com poucos quarteirões. Mesmo assim, as belas montanhas ao redor atraíram 3,2 milhões de visitantes em 2017, segundo estatísticas da Study Queenstown.
Nos últimos doze meses, turistas gastaram 2,2 bilhões em Queenstown – um aumento de 10% sobre os doze meses anteriores. A cidade também teve um aumento de 48% em seus estudantes internacionais em 2017, para 1.800 alunos de 57 nacionalidades diferentes (380 deles brasileiros).
Tanta popularidade gera uma demanda por maior eficiência em escolas, hotéis, restaurantes e prestadores de serviços turísticos. A cidade possui uma taxa de desemprego divulgada de 1,9% , mas Halstead afirma que a estatística inclui pessoas que não estão ativamente buscando trabalhos, como quem está em licença médica, recebe benefícios do governo ou decide não trabalhar para ficar com os filhos.
“Tecnicamente essas pessoas estão desempregadas, mas o real número de quem procura um trabalho e não o consegue é muito baixo. A última estatística que temos é de 0,8%, mas o número deve ter aumentado nos últimos meses”.
Para efeitos de comparação, a média neozelandesa de desemprego é de 4,7% enquanto a média brasileira é de 12,6% .
Fonte › http://www.google.com.br